DESVIO PADRÃO
Planos de acessibilidade
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CULTURA COMO DIREITO
Cultura é direito básico de todo cidadão, segundo afirma nossa constituição. No entanto, são poucos os equipamentos, gestores e produtores culturais que pensam e agem no sentido de garantir esse direito a um público plural, negligenciando a importância de elaborar um plano de divulgação, acesso e acessibilidade para os diversos públicos às ações culturais que promovem.
O Coletivo Desvio Padrão trabalha traçando e executando planos cuidadosos de acessibilidade para equipamentos e eventos culturais, oferecendo recursos que os diversos públicos necessitam para acessar e fruir, como intérpretes de Libras, pranchas de comunicação, legendas e audiodescrição, sempre com consultoria e participação de seus membros cegos, surdos e com deficiência física. Propomos soluções de acessibilidade para todas as fases de um projeto cultural - desde a divulgação ao acolhimento do público. Entre as possíveis ações, a depender da demanda, estão:
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visitas técnicas aos equipamentos culturais ou locais de realização do evento para verificação da acessibilidade física, arquitetônica, urbanística, comunicacional e atitudinal e posterior proposição de melhorias e intervenções;
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sensibilização de equipes e orientação quanto à acessibilidade atitudinal;
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consultoria e trabalho conjunto com equipes de comunicação para a orientação na produção de peças de comunicação e divulgação acessíveis a públicos diversos;
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audiodescrição de espetáculos de teatro, dança, shows, intervenções, entre outros, com o objetivo de contribuir para a fruição do público cego, com baixa visão, autismo ou deficiência intelectual;
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interpretação simultânea em Libras e Musicalidade Visual em espetáculos de teatro, dança, shows, intervenções, entre outros, com o objetivo de contribuir para a fruição do público surdo sinalizado ou usuário de língua de sinais;
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produção e projeção de legendas e legendas descritivas, com o objetivo de contribuir para a fruição do público surdo oralizado;
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confecção conjunta e orientação para o uso de pranchas para comunicação alternativa com pessoas que não se comunicam oralmente.